
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), informou nesta segunda-feira 17 que ampliar a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até 5 mil reais terá um impacto de 27 bilhões de reais nas contas públicas em 2026. A aprovação da proposta, porém, depende do Congresso Nacional.
“O número é menor [que R$ 35 bilhões], porque é a partir de 1º de janeiro de 2026. Na verdade, eram R$ 32 bilhões e acho que são R$ 27 bilhões agora”, disse. Segundo o ministro, houve um recálculo das estimativas porque em 2025 haverá uma correção com a aprovação do Ploa (Projeto de Lei Orçamentária Anual) de 2025.
Na prática, esse é o valor do qual o governo federal abrirá mão para beneficiar esses trabalhadores. Segundo Haddad, não haverá alteração de descontos no IR. A expectativa original da Fazenda era que a nova faixa de isenção custasse 32 bilhões de reais no ano que vem, mas um novo cálculo reduziu essa projeção: o governo pretende elevar ainda neste ano a isenção de IR para quem recebe até 3.306 reais, o equivalente a dois salários mínimos. “Esse ano já vai ter uma correção por conta do aumento do salário mínimo, então muda a base [para 2026]”, declarou Haddad.
O presidente Lula (PT) deve enviar ao Legislativo o projeto da isenção até 5 mil reais nesta terça-feira 18, após se reunir com os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Metro1

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