A redução da taxa de desemprego do Brasil foi acompanhada por quedas consideradas significativas do indicador em sete estados na passagem do segundo para o terceiro trimestre, apontou nesta sexta (22) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
São os casos de Bahia (de 11,1% para 9,7%), Rondônia (de 3,3% para 2,1%), Rio de Janeiro (de 9,6% para 8,5%), Mato Grosso (de 3,3% para 2,3%), Pernambuco (de 11,5% para 10,5%), Rio Grande do Sul (de 5,9% para 5,1%) e Santa Catarina (de 3,2% para 2,8%).
Nas outras 20 unidades da Federação, a taxa permaneceu relativamente estável, conforme o IBGE. Ou seja, pelos critérios da pesquisa, o indicador não teve uma variação considerada significativa em termos estatísticos, ficando dentro da margem de erro.
William Kratochwill, analista do IBGE responsável pela apresentação dos dados, apontou que a estrutura do mercado de trabalho é diferente em cada estado e que não há somente um fator para explicar todos os resultados.
Nesse sentido, o pesquisador destacou que estados como Rondônia têm uma influência maior do emprego na administração pública, enquanto Santa Catarina possui grande impacto da indústria. Mato Grosso é conhecido pelo grande potencial no agronegócio.
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