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Foto do escritorVandinho

Cid Moreira informou ao filho que o deserdaria em testamento: "Foi um engano te adotar"


Cid Moreira, icônico apresentador morto na última quinta-feira (3), chegou a escrever para o seu filho adotivo, Roger, que se arrependia e estava tentando desfazer a adoção dele. No testamento público deixado, Cid determinou a retirada do direito à herança por parte de Roger e do outro filho, Rodrigo. As informações são da Folha de S. Paulo.


De acordo com o jornal, em um e-mail enviado a Roger há dez anos, Cid Moreira afirmou que "vivia em paz", e que tinha deserdado o filho. "Você continua sendo meu filho adotivo porque não consegui reverter a adoção. Eu fiz um documento e deserdei você. Escrevi de próprio punho e assinei", escreveu. E arrematou: "Foi um engano te adotar". 


O motivo, segundo a reportagem, seriam declarações de Roger à imprensa, na época. O homem é sobrinho de Ulhiana Naumtchyk, terceira mulher de Moreira. Aos 20 anos, ele foi adotado pelo casal. Vale destacar que nenhum dos filhos foi ao velório do pai. De acordo com eles, em cumprimento de medida protetiva.


A família chegou a travar uma disputa judicial, movida pelos dois contra Cid e sua mulher, Fátima Sampaio Moreira, que foi arquivada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro em 2023. Roger e Rodrigo entraram com o pedido formal na Justiça para terem acesso total ao testamento.


Os filhos solicitaram gratuidade no processo por serem "pobres na expressão da palavra". O advogado dos dois estima uma fortuna total de R$ 60 milhões — "um patrimônio de R$ 40 milhões em imóveis e R$ 20 milhões em contratos envolvendo direitos autorais", como diz o documento.


No pedido, eles relembram danos psicológicos supostamente causados pelo pai durante o segundo casamento. A defesa de Fátima definiu como "lamentável e inoportuna" a abertura do inventário pelos filhos de Cid Moreira poucas horas após a notícia da morte.


"A postura demonstra, de forma indisfarçável, que eles nunca tiveram interessados em outra coisa senão o patrimônio do pai", afirmou o advogado Saldaño, em entrevista à Folha de S. Paulo. 


"Cid Moreira manifestou em testamento público, motivadamente, a vontade de deserdar os dois filhos, com base na indignidade prevista no Código Civil brasileiro, excluindo-os da sucessão. Todo ano ele refazia o testamento acompanhado de diversos laudos médicos comprovando sua capacidade civil", acrescentou.



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